quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O Lado ruim da nova maneira de Expressão Digital por Andrea Sutil


“Eu sou a internet” conforme a definição na Wikipédia a palavra Selfie,  termo do inglês self (eu) misturado ao sufixo ie (tipo de fotografia), um simples ato de expressão pode esconder seus perigos. À moda do Selfie, esta nos tornando egoístas, egocêntricos ou está fortalecendo nossa autoestima?
Aos poucos as preocupações aumentam sobre o assunto, jovens e adultos perdendo a noção do real, preocupando psicólogos na questão da “auto valorização” da imagem, da necessidade de se expor, de chamar a atenção, da perda de respeito próprio e da perda de respeito principalmente com o próximo. Num acidente de carro ou até de uma tragédia o que vemos não são rostos preocupados, e solicitações de socorro. Vemos selfies de pessoas sorrindo e com total desrespeito. Um caso que ocorreu a pouco tempo foi no enterro do governador Eduardo Campos, críticas e indignação na internet foi o que não faltou sobre a falta de compreensão pelo momento, selfies com os pessoas circulavam pela internet perto do caixão como se fosse um evento de entretenimento, outro caso preocupante foi de uma jovem que tentou se matar por não conseguir publicar um Selfie perfeito.
A tecnologia modificou nossa maneira de viver, ela nos uniu, ela aprimorou empresas, ela apresentou uma nova realidade de informações. Mas, com os Selfies será que não estamos nos tornando egoístas e egocêntricos? Será que não estamos querendo mostrar algo que não somos? 
E querendo a aprovação e todos, querendo curtidas e comentários. O que leva uma pessoa ao exibicionismo em exagero?
Por outro lado temos selfies de pessoas que tinham medo de se expor, vergonha, baixa autoestima ou por motivo de deficiência e a tecnologia ajudou, mostrando que não são os únicos que são reais num mundo irreal.
É urgente a necessidade de pais, e da sociedade como um todo se atentar para os riscos que se corre na internet, um campo enorme de preocupações.  Exposições de dados, de informações, de imagens servem como iscas para casos gravíssimos. É preciso ponderar o que é certo ou errado, estabelecer limites, ter total cuidado com o que colocamos e a ética para saber o momento certo de parar.

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